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Cucaracha’s revenge – a saga continua

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Eu já estava quase encerrando o expediente noturno, fechando arquivos, pensando na minha cama, quando vi a barata invasora.

Desta vez ela não entrou voando, mas despencou pela janela e caiu de costas (provavelmente um exemplar de categoria inferior no quesito voo livre).

Esperneou enquanto eu rapidamente executei os movimentos de guerra: chinelos, spray SBP, telefone e posição de ataque.

Logo a dita se recuperou do tombo e começou a caminhar pela sala. Por um instante a perdi, mas logo consegui contato visual com a inimiga, que era menor do que a parente do outro dia.

Respirei fundo e pensei: eu posso fazer isso.

Me aproximei (em pânico) e apertei o gatilho, quer dizer o spray.

E como no outro dia tive que perseguir a infeliz com o jato salvador.

Ela até tentou se esconder atrás de uma sacola, depois na porta da cozinha, suplicou por clemência, até que não resistiu.

Estrebuchou e logo jazia no cantinho.

Olhando o cadáver e tossindo pelo efeito do veneno, eu lamentei a batalha. Mais uma disputa territorial insana, pautada pelo medo e com uso de armas químicas.

Poxa, não sou de briga, foi legítima defesa.

Achei melhor fechar janelas antes que a família aparecesse para reivindicar o corpo.

.

E quem dormia depois disso?

 


Imagem: mundocool.com.br

 

Barata voa. E apavora

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Noite quente em São Paulo. Janelas escancaradas e eu bonitinha respondendo e-mails.

Eis que… uma barata entra pela janela.

Feia e gigante. Apavorante.

#vou_tecontar que a invasora se instalou na parede lateral.

Susto.

Olhei pra ela e pensei rápido, muito rápido: cadê o telefone, vou chamar o zelador.

Mas o telefone estava longe de mim – perto dela. E eu, descalça, desarmada.

Ela bateu as asas barulhentas e veio com tudo na minha direção, em linha reta, na altura do meu rosto, num ataque frontal.

Gritei e pulei da cadeira – não necessariamente nessa ordem. Dois metros em um segundo. Não lembro da última vez que dei um berro assim, a plenos pulmões.

Me senti a louca do oitavo andar, mas só depois. Antes, peguei o veneno e descarreguei com vontade ma barata. Mesa, cadeira, chão, parede… perseguindo a agonia da intrusa mal educada até seu último mexer de antenas.

E o cadáver está lá, no cantinho.

Agora sim, me sinto a louca do oitavo andar.

Com medo da família da Dona Barata vir reivindicar o corpo.

 


A foto que ilustra o texto me foi enviada por pelo menos três amigas depois que eu contei essa história. Desconheço a fonte, mas agradeço a inspiração. 😉